O pequeno povoado nasceu com um dos maiores grupos de prospecção que invadiram o sertão mineiro no começo do século XVIII. A localidade que hoje se chama Santa Rita Durão teve primitivamente o nome de “Inficionado”, palavra que é uma variante de “Infeccionado”. Essa antiga denominação lhe foi dada pelos paulistas, no começo do século XVIII, por volta de 1702 e 1703, diante da circunstância de encontrarem pouco ouro e de baixo teor nas águas do curso d’água local. O primeiro explorador da região foi Salvador Faria Albernaz. A primeira matriz foi substituída por outra, definitiva, construída por iniciativa do sargento-mor Paulo Rodrigues Durão, e foi benzida em 28 de maio de 1729. Durão teve um filho ilustre, o Frei de Santa Rita Durão, natural daquela paróquia. Nascido em 1720, foi o precursor da Literatura Brasileira e autor de um dos maiores poemas épicos brasileiros: “Caramuru”.
Pode-se chegar até o distrito pela MG-129, rodovia que liga Mariana a Santa Bárbara. O trajeto é bem sinalizado. Santa Rita Durão possui transporte regular para Mariana e Santa Bárbara três vezes ao dia.
Alegria; Bento Rodrigues
Sinhá Olímpia é figura ímpar na história de nossa região. Conhecida internacionalmente, se dizia noiva de Dom Pedro II, amante de Chico Rei e amiga de Tiradentes. O compositor Vinícius de Morais disse certa vez que um papo com Dona Olímpia valia uma viagem a Minas Gerais. Essa simpática senhora vive em versos de Carlos Drummond de Andrade, em música de Milton Nascimento, em samba enredo da Mangueira (1990) e em cartão postal. É reverenciada em peça de teatro de Guiomar de Grammont e no nome de uma escola de samba de Ouro Preto. Vive ainda, imortalizada, na lembrança daqueles que tiveram o prazer de conhecer esta lendária filha de Santa Rita Durão.
Variado, com destaque para trabalhos em taquara, crochê, tricô, bordado e, mais recentemente, reciclagem de material plástico.
35 km.